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Funcionários esclarecem venda de usinas da Eletrocar

30/11/2016 11:49:00

 

Uma equipe de funcionários da Eletrocar marcou pra a manhã desta quarta-feira (30) uma reunião com os vereadores para a explicação do Edital de Licitação 001/16 que consta como aberto no site da empresa.  A equipe composta de gerentes e coordenadores da empresa solicitaram a presença dos vereadores após posição deles na tribuna na última segunda-feira, para que não houvesse dúvida em relação a decisão tomada pela diretoria.

De acordo com Fernando Vanin, a proposta de venda das PCHs, ou seja, as duas usinas citadas no edital foi apresentado pelos funcionários, depois de concluído estudo iniciado em 2014. Porém, antes de tudo informou aos vereadores que em nenhum momento foi repassado ao Legislativo este projeto por não haver necessidade legal do mesmo e por isso achavam justa uma explicação “tomamos esta iniciativa de explicar como isso aconteceu para que fique claro como chagamos a esta situação”, explicou Fernando Vanin.

É bem verdade de que quem tomou a decisão de venda das usinas foi a diretoria de empresa, mas porque isso cabe somente a eles essa decisão, os funcionários, porém, foram quem buscaram essa sugestão a fim de minimizar o endividamento da Eletrocar. “Foi feito um histórico operacional e de endividamento da empresa e chegamos a conclusão de que algo precisava se feito, nossa intenção é de salvar a empresa”, declaro Vanin.  Além disso, foi ressaltado aos presentes na reunião de que a Eletrocar necessita atender itens acertados para a renovação da concessão e uma das dificuldades na negociação foi o endividamento da empresa. Para isso foram pensadas diversas opções, como o acionista majoritário aplicar dinheiro na empresa, a venda de rede, entre outros, mas o mais viável, de acordo com os funcionários,  foi a venda das usinas que hoje trazem prejuízo a Eletrocar e não pagam se quer a manutenção delas.

Em relação à demora de publicação do edital, os funcionários informaram que foi enviado um ofício a ANNEL para que desse parecer e este levou muito tempo para ser entregue a empresa, “nós esperávamos que isso acontecesse em janeiro de 2016, mas não deu”, informou Vanin. Além disso, o processo seguiu com o parecer da DPM, Tribunal de Contas, com pesquisa de interesse do mercado na compra das mesmas. “Esta foi a melhor alternativa que tivemos, mas se alguém tiver uma outra melhor, estamos dispostos a ouvir”, informou Vanin.

O processo teve ainda a contratação, via licitação, de uma empresa especializada para avaliar as usinas e o que possibilitou que se chegasse aos números do edital. Porém, Vanin informou que estes valores não irão encerrar a dívida, mas sim amortizar o que se tem, mas garantiu “se fosse algo ruim para a empresa, nós seríamos os primeiros a dizer não”.

Outra preocupação é de que se nada for feito, a partir de janeiro a Eletrocar não paga mais as contas e se isso acontecer o contrato de concessão caduca. “Não estamos atingindo os indicadores do contrato e por isso precisamos tomar iniciativa, para que nos próximos anos a empresa possa ser gerida”, informaram.

Em relação a não comunicar a Câmara, os funcionários disseram que por não haver necessidade legal, a intenção foi de agilizar o processo o quanto antes para garantir estabilidade a empresa.  Em relação a realização de um audiência pública, também informaram que quando Romeu Barleze era presidente da empresa foi realizada uma discussão com a comunidade neste sentido e havia se compreendido a situação.

Contudo, ressaltaram que não será feita a venda da empresa e sim de usinas que não estão gerando lucro a empresa.

Os vereadores presentes na reunião foram Estevão De Loreno e Paulino de Moura, Daniel Weber estava representado por seu assessor Cleomar Silva. Os demais vereadores não puderam se fazer presentes, mas há possibilidade explanação deste assunto na Tribuna da câmara, como proposto pelos próprios funcionários.

Em relação aos vereadores presentes, a ideia é de que se faça o melhor e se isso fará bem a empresa, ambos estavam de acordo com processo licitatório. 

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