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Reunião sobre Lei de Auxílio e Subvenções acaba em discussão e sem acordos

03/05/2016 14:41:00

Conforme acordado entre a Câmara de Vereadores e entidades esportivas de Carazinho, na manhã desta terça-feira (03) foi realizada uma reunião na prefeitura municipal a fim de solicitar ao prefeito uma revisão na Lei de Auxílio e Subvenções. Intenção era de sensibilizar o prefeito para contemplar os clubes com recurso próprio e não somente com os valores do Imposto de Renda, que é uma campanha do Conselho Municipal da Criança e do Adolescente.

O vereador Alaor Tomaz foi quem abriu a reunião e disse que a intenção de todos ali presentes era de que fosse revisto o repasse do projeto de auxílio e subvenções e as entidades ali presentes fossem beneficiadas também.

Já o vereador Paulino de Moura falou que esse era o momento do prefeito rever o projeto e contemplar ao menos com o mesmo valor dado o ano passado. Também lembrou a alteração na lei de auxílio e subvenções  que estava prevista no ano de 2015 e que não ocorreu, podendo assim essas entidades receberem o recurso.

O vereador Fernando Sant’Anna lembrou da parte social desenvolvida pelas entidades, “ se tiramos as crianças destas entidades, para onde elas vão voltar?”, questionou. Ainda fez menção ao Yacamim que surgiu para tirar as crianças da rua, em uma época em que acontecia a quebra de vitrines no centro e hoje isso não ocorre mais, “se hoje vemos vitrines quebradas são por ladrões que entram para roubar, e não mais as crianças que o faziam por divertimento”, afirmou.

Representando o Conselho Municipal da Criança e do Adolescente, Marleide Lorenzi disse em reunião que o executivo não seguiu o que prevê a legislação que determina a participação do conselho na discussão do PPA e lei de diretrizes orçamentárias “nós não participamos” afirmou.

Em seguida foi a vez do prefeito falar sobre o projeto e em meio a seu pronunciamento foi interrompido por um dos presentes que disse que ele (prefeito) estava enrolando as entidades há cinco meses e em seguida disse que ele era mentiroso. Diante disso, foi expulso do gabinete, mas não saiu, pois o vereador Paulino de Moura disse que se aquela pessoa saísse todos iriam tomar o mesmo rumo.

Desde então a reunião começou a ficar tensa e as partes não chagavam a nenhum acordo, o executivo defendia que se tem dinheiro para colocar a estas entidades e acarretou esse problema pelas dívidas que o município tinha desde outras gestões. Citou pagamento de precatórias, recolhimento que não era feito, além do serviço de previdência.

Em resposta o vereador Paulino de Moura o criticou e disse que se ele fez tudo o que disse era de sua inteira obrigação e que ele deveria dar uma solução para o problema que estava em discussão e não fugir dele.

O prefeito novamente falou da outra administração e disse que alguns secretários estavam devolvendo dinheiro público estavam representados ali naquela mesa. De imediato o vereador Fernando Sant’Anna fez fortes críticas a ele, dizendo que seu pai estava devolvendo dinheiro que ele não roubou e sim que porque deu prioridade para o dinheiro no pagamento de servidores.

Após a discussão a reunião foi dada por encerrada e todos os presentes saíram revoltados por não ter se dado nenhuma solução ao problema e pretendem entrar na justiça para pedir o pagamento do que lhe és de dinheiro.

Em relação ao projeto de auxílio e subvenções os vereadores pediram para o projeto fosse retirado e que a parte do imposto de renda seja mandado separadamente para votação na câmara. 

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