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Segunda-feira
11 meses atrás
O cidadão carazinhense poderá receber em setembro sementes de flores da Crotalária Juncea, que, além de trazer beleza com suas flores amarelas, atua como repelente natural contra o mosquito Aedes aegypti, transmissor de doenças como dengue, zika vírus e chikungunya. A ação faz parte de um projeto que está sendo implementado na cidade em conjunto pela Câmara de Vereadores, Prefeitura, entidades e empresas.
A ideia começou a partir de um encontro no Poder Legislativo Municipal no dia 13 de junho entre a presidente da Câmara de Vereadores, Janete Ross de Oliveira, o secretário municipal de Desenvolvimento, Gilmar Maroso, que responde pela pasta de Meio Ambiente, e o empresário, membro da Ucapi e presidente do Encontro Abelheiro, César de Souza.
Eles se reuniram novamente na noite de ontem (27) para dar andamento ao projeto. A eles se somaram Mônica Freitag, diretora da Vigilância Sanitária, o diretor técnico de Meio Ambiente Aldrin A. Keyser e o presidente do Conselho Municipal de Meio Ambiente Josué Prestes.
Ficou definido que em setembro, na Praça Central, será realizada a distribuição de sementes da Crotalária para a população interessada. As sementes foram por empresários carazinhenses. A ideia é que, aos cidadãos plantarem as flores, seja possível diminuir a população do mosquito causador da dengue. Isso porque a Crotalária em fase adulta atrai a libélula, inseto que se alimenta das larvas do mosquito, além de ser considerada predador natural do Aedes. A libélula distribui seus ovos na água parada, justamente onde o Aedes se prolifera, e quando os ovos da libélula eclodem as larvas se alimentam das larvas do mosquito.
A presidente Janete lembrou que a eficácia da Crotalária no combate ao Aedes não foi comprovada cientificamente, mas diversas cidades brasileiras estão obtendo resultados satisfatórios com esta resolução. Para ela, é fundamental que a cidade crie estratégias para acabar com a multiplicação do mosquito, já que todo método é bem-vindo no combate à sua infestação. “Não vamos deixar os cuidados diários de lado, principalmente eliminando água parada. Mas também é nosso papel pensar alternativas para controlarmos esses insetos e impedirmos que as pessoas fiquem doentes”, disse.
Em breve serão divulgadas mais informações sobre o projeto.
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