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CRE comunica à Câmara de Vereadores o fechamento da escola Eduardo Graeff

08/11/2016 09:43:00

Representantes da 39ª Coordenadora Regional da Educação – CRE estiveram na Câmara de Vereadores na última segunda-feira (07) para esclarecer o fechamento da Escola Estadual de Ensino Fundamental Eduardo Graeff, anunciado na semana passada à comunidade escolar.  A reunião ocorreu na sala da presidência com a grande maioria dos vereadores da casa, onde foram esclarecidos os motivos que levaram a esta decisão e qual será o futuro dos alunos que freqüentavam a escola.

De acordo com a coordenadora da educação Sandra Bandeira Guerra a coordenadoria vinha fazendo um acompanhamento da escola, desde as freqüências até o número de matrícula o que chegou a uma realidade de 40 alunos em toda a escola e 25 funcionários. Esse dado, de acordo com Sandra, era questionado pelos Recursos Humanos do Estado, pois eram muitos profissionais para poucos alunos. “Nós fizemos um levantamento da escola e essa diminuição de alunos vem desde 2008, quando a escola deixou de ser EMEI que teve esse papel assumido pelo município, e quando passou a ser de 1ª série a 5ª série (quando ainda era série)”, destacou Sandra.

Outro fator levantado pela equipe da secretaria é que para o Governo do Estado “a matemática não fecha”, pois está tendo uma redução de alunos e não de professores, quando esses profissionais poderiam estar em outra sala de aula com mais alunos estão se dedicando a apenas 7 crianças e para o Estado isso não está certo.

Por outro lado, a secretária informou que nenhuma criança da escola estará desamparada e sim, todos os alunos estão com matrícula garantida pela coordenadoria na escola Cruzeiro do Sul. “Eles estão ganhando uma escola que tem quadra poliesportiva, uma maior estrutura e continuarão com o turno integral, então não estão perdendo em nada, muito pelo contrário, estamos otimizando o ensino destas crianças”, declarou  Sandra.

Em relação a possível denúncia no Ministério Público do fechamento da escola, a CRE informou aos vereadores de que já foi até ao MP  e a promotora apontou três itens, conforme dito pela coordenadora, “a economicidade do estado,  pedagogicamente os alunos não perdem nada e uma solução da falta de vagas na educação infantil no município (já que a estrutura será cedida ao município para que faça uma nova EMEI)”.  Desta forma, não haveriam prejudicados, apesar de todos os presentes lamentarem o fechamento de uma escola, “ para nós educadores não está sendo fácil fechar uma escola, não pensam que não estudados diversas maneiras de mantê-la aberta, mas chegou a um ponto que não se teve mais o que fazer”, afirmou a coordenadora.

Os vereadores por sua vez entenderam as explicações feitas e também lamentaram que tenha que ser feito o fechamento, mas concordaram com a situação. Anselmo Britzke sugeriu uma reunião com a comunidade para que eles saibam desta realidade, pois disse ter sido muito cobrado pelos moradores do seu bairro. Alaor Tomaz relatou a realidade da escola e concordou ser esta a melhor opção, já os demais se colocaram à disposição para conversar com a comunidade e explicar a situação que vem ocorrendo.

 

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