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Vereadores buscam viabilidade da UPA

1 min atrás

 

Em busca de resolutividade para a Unidade de Pronto Atendimento de Carazinho – UPA, os vereadores Erlei Vieira e Paulino de Moura iniciaram nesta terça-feira (05) uma série de visitas a municípios que já tem a UPA em funcionamento e que relataram problemas na última reunião da Famurs. O nome das cidades que estarão sendo visitadas nesta semana foi repassado pelo secretário de saúde que participou deste encontro e ficou preocupado com a situação.

 

A primeira UPA do roteiro dos vereadores foi a de Cruz Alta, onde a secretária municipal de saúde Denise de Mello da Silva onde explicou que a opção da prefeitura foi a terceirização do serviço. Lá a UPA é nível 1, onde tinham uma gasto próximo a R$ 650 mil, após a terceirização, a secretaria conseguiu diminuir R$ 100 mil do valor mensal repassado. De acordo com Denise o serviço está ocorrendo a um mês e até então não foi registrado nenhum problema.

 

Após a conversa com a secretária municipal, os vereadores foram conhecer as instalações da UPA, para saber da distribuição de salas, quais equipamentos e também a mobília. Comentaram com os responsáveis pelo serviço que Carazinho tem apenas a parte física, e que os móveis serão adquiridos através de emenda parlamentar. Eles informaram que essa parte foi adquirida via Ministério da Saúde que viabilizou todos os equipamentos. Também destacaram que trabalham na UPA cerca de 184 pessoas entre médicos, enfermeiros e técnicos em enfermagem.

 

Depois de tirar as dúvidas, os vereadores se deslocaram até o município de Santa Maria para saber as medidas tomadas pela secretaria municipal de saúde. Lá uma comitiva recebeu os vereadores para tirar dúvidas e fazer os devidos esclarecimentos. Na sala da secretária Vânia Olivo, a superintendente das ações da saúde Liliane Duarte e o superintendente administrativo de saúde Marcelo Dalla Corte destacaram o “presente de grego” em que ele receberam. Ao contrário de Cruz Alta, o município tem a UPA nível 3, nível máximo das unidades e que, ao contrário do que se esperava, não houve diminuição nos postos de atendimentos. De acordo com o grupo não foi possível fechar esse PA e eles vem dando o suporte para a UPA. Com os PA’s funcionando e a UPA, a secretaria ficava inviável, por este motivo, optou também pela terceirização do serviço, mas que, segundo os membros da secretaria, no contrato alguns pontos na ficaram tão claros o que acabou prejudicando o município.

 

Além destes esclarecimentos também falaram sobre as exigências do Ministério da Saúde e questionaram como será o funcionamento no município. Os vereadores destacaram que esse é o quarto secretário da saúde, mas que tem se mostrado interessado em fazer com que a UPA funcione em Carazinho. Por esse motivo estavam visitando seis cidades que tiveram problemas, mas que estão em funcionamento, para que sejam dadas alternativas a secretaria de Carazinho.

 

Em um cálculo rápido com o funcionamento do ambulatório municipal em funcionamento 24 horas, foi estimado uma gasto de R$ 880 mil/mês. Um valor quase impossível se for aplicado na UPA. Também foi ressaltada a cultura da comunidade em buscar direto o Hospital e não as estratégias familiares, o que isso deve ser repensado.

 

 

Todas essas informações adquiridas serão repassadas a secretaria de saúde. Ainda restam as cidades de Bagé, Porto Alegre, Canoas e Novo Hamburgo. Após todas as informações serão analisada uma forma de viabilizar o serviço.

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