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15/01/2025 17:37 - 1 min atrás
Nesta terça-feira (28) um carazinhense esteve visitando o gabinete do presidente da Câmara de Vereadores, vereador Paulino de Moura para falar sobre o jovem aprendiz. De acordo com Sergio Lopes, o município não estaria atendendo o que prevê na Lei sobre o ingresso de jovens no mercado de trabalho. Segundo ele, os adolescentes de 14 anos não estariam tendo o mesmo espaço dos de 16.
Sergio buscou o legislativo alegando que estaria sendo dada prioridade aos de 16 anos, onde já poderiam ser empregados, deixando os menores fora do mercado de trabalho. Para ele o jovem aprendiz estaria empregando somente os desta idade em diante, sendo que a partir dos 16 existe a possibilidade do primeiro emprego através de estágios.
Preocupado com esse levantamento feito por Sergio, o presidente da Câmara convidou o diretor do Senac Ismael Wimmesberger para esclarecer se de fato não está sendo cumprido o que prevê a legislação. Ismael afirmou que somente o Senac atende de 400 a 500 jovens por ano no ramo do comércio. Também esclareceu que quem faz essa fiscalização é o Ministério do Trabalho e que ele (MT) tem o controle das empresas que se enquadram no programa.
Quanto ao programa, declarou que houve algumas alterações nele, anteriormente o jovem ficava um período aproximado de seis meses no Senac em formação e, após, mais seis meses na empresa aplicando o que aprendeu. Agora o adolescente fica intercalado entre empresa e o curso, ou seja, três dias no curso, dois na empresa, por exemplo. Ainda de acordo com Ismael, essa alteração ainda está sendo adaptada, pois estão surgindo descontentamentos por parte do comerciário, pois o aprendiz inicia um trabalho em um dia e acaba não dando continuidade após.
Sobre a rotatividade de jovens disse que a intenção do programa é justamente ofertar ao jovem um primeiro contato, uma referência e experiência profissional. Em alguns casos pode não acontecer a efetivação, mas a experiência é adquirida. Também informou que o encaminhamento deste jovem até o Senac ocorre via empresa e ela paga ao aprendiz meio salário, vale transporte,enfim, tudo que uma empresa paga a um funcionário comum e ainda pode descontar do Imposto de Renda. De acordo com ele “é vantajoso para empresas manter um jovem aprendiz, ao invés de pagar uma multa estipulada pelo Ministério do Trabalho”.
O diretor do Senac também explicou que existem linhas do Sistema S e que ele foca diretamente no comércio, já o Sest/ Senat no transporte e o Senai na industria. Em outras palavras, a legislação está sim sendo cumprida, até mesmo porque esse controle de jovens empregados ou não e em quais empresas devem trabalhar com esse programa é feito via Ministério do Trabalho que controla todos os funcionários e como atua cada empresa. Destacou os quase 500 jovens formados por ano pelo Senac, que já um número alto para o comércio, sem esquecer das vagas ofertadas pelo Sest/ Senat e Senai. Sendo assim, existe a oportunidade, o que é necessário é que os interessados em participar do programa busquem as empresas para concorrer à vaga.
O presidente do Legislativo agradeceu a presença do diretor do Senac por esclarecer as dúvidas e ainda afirmou que estará visitando o Ministério do Trabalho em Passo Fundo para estabelecer uma parceria e agregar mais empresas neste programa. Também se colocou à disposição do Senac para divulgar e trabalhar os projetos desenvolvidos por eles.
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