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Câmara cobra resolução sobre a dengue em Carazinho

1 min atrás

 

A Câmara de Vereadores teve na manhã desta quarta-feira (22) uma importante reunião com representantes da 6ª Coordenadoria de Saúde e secretaria municipal da saúde. O encontro, que foi realizado por convide do poder legislativo e tratou unicamente sobre a dengue e de medidas efetivas de ambas as entidades para acabar com o mosquito.

O presidente da Câmara, Paulino de Moura iniciou a fala relatando o motivo em que o fez convocar a reunião. Explicou que havia recebido uma ligação da secretária de administração afirmando  que a 6ª Coordenadoria da Saúde teria entrado em contato com o executivo e assegurado que caso o projeto de contratação dos novos agentes não entrassem em pauta a Câmara seria penalizada. Dito isso, Paulino explicou que a casa segue “regras”, ou seja, “temos um regimento interno e uma Lei Orgânica que nos rege” informou o presidente. Também disse que gostaria de saber quais as atividades efetivas feitas por ambas as entidades para a prevenção da dengue em Carazinho.  Ainda mostrou aos presentes o material feito pela Câmara de orientação e prevenção a dengue. Estiveram presentes também na reunião os vereadores Eduardo Assis, Fernando Sant’anna de Moraes e  Orion Albuquerque.

Após isso, o coordenador da vigilância ambiental de Carazinho André do Prado afirmou que a responsabilidade maior de prevenção é do município, porém, também destacou que esta “não é a hora de achar culpados” e que as medidas estavam sendo tomadas. Também confirmou o oitavo caso de dengue no município, sendo dois importados e seis autóctones.

Representando a 6ª coordenadoria estiveram presentes na reunião o delegado regional Douglas Kurtz, delegado adjunto Luiz Fabrício Scheis e coordenadora da vigilância ambiental da 6ª coordenadoria Marli Favretoo. Após as explanações  foi explicado ao presidente da câmara e aos vereadores presentes que a coordenadoria faz sim um contato com o município como fiscalizador, mas que de forma alguma ouve essa “ameaça”. Nesse sentido, ressaltou que a informação repassada pela administração municipal é de que não estava havendo uma comunicação entre o legislativo e o executivo, em outras palavras, que a Câmara não estaria colaborando para agilizar o processos

Também disseram aos vereadores que desde 2011 o município não cumpre com algumas medidas como 1 agente para cada 800 mil móveis, o que chegaria a um total de 30 agentes de endemias, o que não é a realidade de Carazinho. Outro método que não foi adotado, segundo a coordenadoria, é quanto a criação de um comitê e,ainda, o plano de contingência.

Depois de todos os esclarecimentos,  o delegado regional parabenizou a câmara pela iniciativa dos folders e também de convocar a reunião. Afirmou que haverá esta parceria com o poder legislativo, assim como um diálogo.  O representante do executivo, André do Prado se comprometeu em buscar essas soluções.

Paulino de Moura se comprometeu em encaminhar um documento, assinado pelos 13 vereadores pedindo a resolução destes três pontos indicados pela coordenadoria. Também se disse parceiro tanto da secretaria municipal de saúde, como da coordenadoria regional para que seja dado solução ao problema.

 

 

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