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A dor de ver um sonho desmoronando

1 min atrás

Dentre os papéis do vereador, está à função social, de ir ao seio da comunidade e buscar resolver suas maiores dores. A comunidade elege seus representantes para ter neles seus porta-vozes perante a sociedade.

Clamado por uma dessas vozes da comunidade, que na manhã desta quarta feira (02.12) estivemos a pedido do Presidente desta Casa Vereador Leandro Adams (PT), na residência da Dona Delonir de Almeida, de 53 anos que mora no bairro Hípica.

A história de Dona Delonir, é semelhante à história de muitos outros carazinhenses que enfrentam inúmeras dificuldades todos os dias. A falta de emprego, de infra-estrutura adequada e de condições mínimas de saneamento.

Como se não bastasse a luta diária de Dona Delonir em enfrentar as adversidades que a vida lhe impõem, os problemas de saúde e as inúmeras goteiras que teimam em lhe fazer companhia nos dias de chuva, nos últimos anos ela tem convivido com uma situação bastante preocupante: a degradação de sua casa, seu único bem.

A falta de dinheiro para fazer a manutenção miníma na antiga casa de madeira de mais de 25 anos, foi fazendo com que a estrutura da mesma ficasse altamente abalada. Há mais ou menos oito anos, como relata Dona Delonir, a estrutura que sustentava a casa cedeu fazendo com que a mesma ficasse totalmente sobre o solo. 

A ação do tempo fez com que a maioria das madeiras da casa que ainda estavam em bom estado apodrecessem, na maioria dos cômodos da pequena casa, o assoalho esta totalmente podre, e em outros já cedeu totalmente como no quarto do casal, onde, embaixo da cama há apenas um grande buraco. As janelas já não permitem mais que entre a luz do dia, estão todas pregadas para manter o que ainda resta da estrutura da casa. Entre rampas improvisadas dentro da própria casa observa-se que os móveis estão todos escorados com pedaços de tijolos para manter em um nível ao mais perto de plano possível.

Dentro de todos os problemas de estrutura da casa, o casal ainda convive com o cheiro que exala da pequena casinha no fundo do terreno que usam de banheiro ‘patente’, nem  das condições mínimas saneamento o casal consegue usufruir.

Depois de muito buscar auxílio e de fazer o que seu dinheiro alcançava , Dona Delonir procurou por diversas vezes a Administração Municipal e a Secretaria da Habitação que não lhe lançaram nem se quer uma luz ao final do túnel, apenas pediram que a mesma “tenha paciência e espere”.

Assim, depois de tudo isso, nos perguntamos, essa senhora tem tempo para esperar? Será que além de tudo que ela tem de passar nos seus problemas de saúde, ela terá que passar o resto de sua vida em uma casa que está prestes a desabar, por simplesmente não ter um pouco de dinheiro para ao menos deixar a sua casa em condição ao menos habitável???

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