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Município deverá entrar em Alerta Epidemiológico, devido a suspeitas de dengue

1 min atrás

Alguns problemas no funcionamento da secretaria municipal de saúde de Carazinho motivaram a visita dos vereadores Paulino de Moura e Rudi Brombilla com a secretária de saúde Maria Juçara Poleto e diretora administrativa Fernanda da Cás. Além destes, foram convidados também membros da diretoria da HCC para mostrar os números de atendimentos no hospital em dias de fechamento do ambulatório municipal.

Conforme relato do administrador do HCC Felipe Sohne próximo às 19 horas da noite de terça-feira uma das colaboradoras do hospital teria ligada para ele devido ao grande número de pessoas que estavam na emergência agradando por atendimento. Também haviam sido informados de que o ambulatório estava em funcionamento e que nenhuma irregularidade estaria ocorrendo.  Em um novo contato a secretária do Ambulatório Municipal confirmou que não havia nenhum médico e que eles não estavam fazendo o atendimento. Com isso, o vereador Rudi Brombilla, que estava presente do hospital, tomou conhecimento da situação e, durante o dia de hoje agendou uma reunião para tratar do assunto, pois ninguém havia informado de que o ambulatório estava fechado.

A diretora administrativa da secretaria de saúde Fernanda da Cás justificou que ontem foi um caso atípico, pois a médica que faz o atendimento fixo na terça-feira ligou de Passo Fundo informando que estava com problemas de saúde e que estaria entrando com um atestado médico por tempo indeterminado. Essa médica, conforme relatado na reunião, tem problemas de esclerose múltipla e está grávida. Ela teria informado a secretaria apenas Às 16 horas da tarde de terça-feira, o que fez com que o ambulatório ficasse sem atendimento.  Também mencionou o fato de alguns médicos estarem de férias,o que prejudicou o remanejo de pessoal.

Após a justificativa, o vereador Rudi Brombilla questionou a falta de médicos nos ESF’S e no ambulatório. Fernanda declarou que não há falta de médicos nos postos de saúde, porém, a secretaria teve um fator que retirou da secretaria um total de nove médicos, que foi a aprovação na residência médica. De acordo com ela, ainda no mês de novembro, quando houve a primeira chamada dois foram chamados. Na segunda chamada, outros sete. Isso teria ocasionado algumas falhas e falta de profissional, mas que está sendo tomada providência para evitar que fatos como estes aconteçam.

O único ESF que não tem médico atualmente é o do bairro Mediaineira, pois a médica está em atestado. Esse mesmo bairro é o que mais preocupa a secretaria de saúde, pois nele estão os sete casos de suspeita de dengue no município. Nele residem também os dois casos positivos,já confirmado através de exame, de duas pessoas que vieram de São Paulo picados pela mosquito.

Destas 7 pessoas em suspeita, uma delas teve o exame com resultado negativo, com isso, restam ainda seis pessoas para confirmar se há ou não contágio da doença. A diretora administrativa garantiu que estão sendo tomadas providências e que uma reunião na manhã de hoje já apontou algumas soluções. Entre elas é de que o município, através do prefeito municipal entrará com decreto de alerta epidemiológica, para que possam ser contratados emergencialmente  novos agentes de endemias para trabalhar de forma diretamente no bairro. Da Cás disse ainda que os agentes de saúde estão no bairro entrando dentro das casas e retirando todo e qualquer tipo de entulho e a secretaria de obras tem passado recolher. Em seguida, será feita a pulverização de inseticida no bairro para acabar com o mosquito.

O caso é bastante grave, pois já existem duas com dengue no município, e independente de terem vindo de outro estado, é motivo de preocupação, pois essas duas pessoas ficam em dois pontos diferentes na Medianeira e uma terceira pessoa  - com uma suspeita maior de deve haver confirmação – morava em um terceiro ponto, ou seja, há proliferação do mosquito e de larvas em todo o bairro e que, se não houver conscientização da população, na cidade inteira.

A dica dada pela secretária administrativa a todos é de que seja usado inseticida dentro de casa e repelente. Essa é uma medida de evitar que o mosquito pique e, consequentemente, passe a doença.

A Câmara de Vereadores entrará amanhã com uma campanha forma nas redes sociais e com os veículos de comunicação como forma de prevenção da doença, sintomas, contágio, entre outras informações que a comunidade deve saber e começar a fazer, antes que haja uma epidemia no município. O presidente da Câmara de Vereadores, Paulino de Moura disse estar muito preocupado com a situação posta pela secretaria de saúde e que a Câmara aguarda o projeto para a contratação destes novos agentes e colocou a instituição à disposição para a divulgação e informação.

 

O vírus da dengue é transmitido pela picada da fêmea do Aedes aegypti, um mosquito diurno que se multiplica em depósitos de água parada acumulada nos quintais e dentro das casas. A grande maioria das infecções é assintomática. Quando surgem, os sintomas costumam evoluir em obediência a três formas clínicas: dengue clássica, forma benigna, similar à gripe; dengue hemorrágica, mais grave, caracterizada por alterações da coagulação sanguínea; e a chamada síndrome do choque associado à dengue, forma raríssima, mas que pode levar à morte, se não houver atendimento especializado. Por esse motivo a Câmara conta com a população por uma cidade livre da dengue. 

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