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Projeto de vereador prevê aplicação de multa para praticante de trote contra o Samu

07/06/2016 10:50:00

 

 

De acordo com um dado divulgado pela secretaria estadual de saúde no mês de abril deste ano, foi registrado em 2015 cerca de 1.194 telefonemas feitos de um mesmo número, todos eles para fazer brincadeiras de mau gosto no telefone 192, do Samu. Outras 107 ligações desse tipo já foram feitas por outro contato.  Em Carazinho a realidade não é diferente e pelo menos duas vezes no mês o famoso “trote” acontece.

Diante dessa realidade e preocupado com os riscos que a comunidade enfrenta quando unidades são deslocadas para locais que não há necessidade, o vereador Orion Albuquerque protocolou na última segunda-feira (06) um projeto de lei que prevê multa às pessoas que praticarem trote contra o Samu de Carazinho. Esse projeto já existe em outros municípios e visa coibir essa prática e conscientizar a população dos prejuízos causados por este ato.

De acordo com o projeto de Orion, a multa prevista para esta prática é de R$ 1 mil para cada trote, duplicando-se tal valor em caso de reincidência. Os números de telefones onde se originaram os trotes serão repassados, via relatório, para as empresas telefônicas para que sejam informados os nomes dos proprietários.  Também consta no projeto que “as ligações originadas de telefones públicos serão anotadas em separado para futuro levantamento de incidência geográfica e posterior identificação do órgão competente”.

Com isso o vereador pretende coibir a prática de trote telefônico ao Samu no âmbito municipal, pois considera que “são incalculáveis os prejuízos causados por essa prática, tanto para o Poder Público, quanto para a população em geral” declarou.  Com a aplicação de multa às pessoas que praticarem o trote, Orion acredita que “com esta proposição, estamos dando um passo no sentido da conscientização dos cidadãos em relação a esse tipo de atitude negativa” afirmou o vereador.

Ainda de acordo com Albuquerque, o fato de estabelecer multa as pessoas que praticarem esse ato é uma forma de “contribuir para intimidar tais atos,  dando maior efetividade aos serviços colocados às disposição da sociedade”.

Agora o projeto passa pelo trâmite legal da câmara de vereadores para receber os pareceres das comissões permanentes. Em caso de parecer favorável o projeto vai à votação. 

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