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MP busca solução para dependência quimíca em Carazinho

1 min atrás

Na manhã desta terça-feira (17), o Ministério Público, na pessoa da Dra. Clarissa Simões Machado, reuniu no auditório do MP, o Prefeito Municipal Sr. Aylton Magalhães, os secretários da Saúde de Assuntos Jurídicos, os vereadores, direção do HCC e funcionários da ala psiquiátrica, ACIC, CDL, CMPP, CAPSI e representantes do município de Palmeiras das Missões para que juntos pudessem encontrar meios viáveis para conter os gastos oriundos das internações compulsórias de dependentes químicos no município de Carazinho.

Na ocasião a promotora ressaltou que no ano de 2002 quando passou a atuar no município de Carazinho constatou que não havia ações preventivas ou de tratamentos para dependentes químicos, assim buscou auxilio da administração municipal para iniciar programas que amparassem essa parcela da população. Mas, os acordos ora estabelecidos não foram cumpridos. Assim, no ano de 2007, novo inquérito foi aberto buscando-se alternativas viáveis para resolução desta problemática. A partir daí projetos como CAPSI e YACAMIM foram tornando-se realidade.

Em abril de 2008, quando foi criada a unidade de internação ou ala psiquiátrica no HCC, não se previa que a demanda aumentaria em níveis alarmantes. Uma vez, que na época o acordo era que dos 10 leitos desta ala, 6 seriam de uso exclusivo para crianças e adolescentes usuários de drogas.
Durante o encontro buscou-se alternativas para que o problema das internações compulsórias fosse sanado de caráter imediato. Algumas propostas foram avaliadas como a cedência de terreno localizado em frente ao Parque Municipal, área esta do município, onde seria feita a construção de clinica dentro dos padrões mínimos exigidos pelo Ministério da Saúde a qual atenderia somente as internações compulsórias.

Há de se ressaltar que os custos seriam grandes, pois como foi ressaltado pelo Diretor do HCC Hélio Lutz, “os custos para construção desta clinica são altos, mas com a mobilização da população e auxílio do poder executivo isto pode se tornar possível; mas o grande problema se dá no fato da manutenção deste empreendimento com despesas de funcionários e médicos responsáveis. Será que depois de tudo pronto conseguiremos arcar com tais despesas?”.

Assim, nova hipótese foi levantada, a de se ampliar à ala já existente no HCC e estruturá-la de forma que se possa atender mais pacientes.Esta alternativa mostrou-se mais viável para os participantes, uma vez que os custos seriam menores.

Desta forma, foi firmado “termo de ajustamento” entre os participantes para buscar a viabilização deste projeto o mais rápido possível.

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