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Vereador questiona limite de fichas nos ESF's

1 min atrás

 

 

Uma ação de fiscalização nos EFS’s foi iniciada nesta segunda-feira (20) pelo vereador Eduardo Assis. A intenção foi de saber a realidade dos bairros e como estão sendo feitos os atendimentos diários pelos médicos. Por esse motivo, próximo às 07 horas da manhã, o vereador esteve no bairro Oriental para saber desde quanto tempo os moradores estavam ali na espera para garantir o atendimento e quantas fichas são atendidas pelo médico.

Os moradores estavam sentados em cadeiras, que eles próprios haviam levados, pois não há bancos no lado de fora. Cerca de dez pessoas estavam ali esperando pelo atendimento onde relataram que o máximo de fichas atendidas é de 12 a 13, porém ressaltaram o bom atendimento do médico. O horário em que estavam ali era variado, alguns estavam na frente do posto desde às 05 horas da manhã para garantir uma ficha.

Sem seguida o vereador foi até o bairro Santo Antônio, onde havia diversas pessoas aguardando pela abertura do posto. Assim como no outro bairro, destacaram o atendimento do médico, porém se queixaram do baixo número de fichas disponíveis diariamente.  Lá a espera iniciou próxima às 06 horas da manhã.

No bairro Sommer, um  morador relatou ter chegado às 06h 30min, porém disse já ter gente aguardando pelo atendimento. Lá, as pessoas têm que aguardar do lado de fora, pois os portões ficam fechados, não dando acesso aos bancos na frente do ESF. Questionado sobre o número de fichas, garantiu que são atendidas 15 por dia e naquele horário já havia 12 pessoas aguardando.

No EFS do bairro Floresta, uma morado disse estar na aguardando na frente desde às 02 horas da manhã, pois lá são somente oito fichas atendidas por dia. Outros moradores afirmaram que a médica é cubana e bastante atenciosa, porém atende poucas pessoas.

 

O vereador fez questão de lembrar a campanha política do atual prefeito onde prometia o atendimento agendado para pessoas idosas para que elas não ficassem nas filas e tivessem prioridade. Ao visitar os ESF’s teve a certeza que nada a respeito está sendo feito, tanto que mães vão de madrugada aguardar por uma ficha. No bairro Oriental ficou chocado ao ver mãe e filha esperando abrir o posto sentadas no meio fio, pois não há um assento disponível. Com tudo, o vereador Eduardo Assis, destacou que o problema não está na secretaria como um todo e sim no sistema em que foi adotado. A boa referência feita aos médicos mostra que o que incomoda a comunidade é somente o número de fichas, já que os contratos entre estes profissionais e a secretaria não estipulam número limite de atendimentos. 

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